14/05/2013
Os procedimentos que reduzem a capacidade gástrica permitidos no Brasil
Uma das grandes vantagens do método de emagrecimento que se dá pela inserção do balão intragástrico é que este não faz uso de qualquer procedimento cirúrgico, sendo colocado no estômago através do mesmo procedimento com que é feito a endoscopia, sendo assim, muito menos invasivo. Mesmo assim, vale frisar que o Brasil aprova quatro outros tipos de procedimentos bariátricos:O Bypass Gástrico (gastroplatia com desvio intestinal em “Y de Roux”) é uma técnica estudada desde os anos sessenta e a mais realizada até hoje no Brasil, correspondendo a 75% dos procedimentos de redução de estômago realizados. O sucesso dessa técnica se dá pela segurança e também pela eficácia do tratamento: os pacientes submetidos à cirurgia perdem de 40% a 45% do seu peso inicial.
Esta cirurgia se trata de um procedimento misto, ou seja, além de um grampeamento do estômago, que reduz o espaço disponível para alimento, há também um desvio do intestino inicial, que faz com que o paciente se sinta saciado mais rápido e sinta também menos fome, além de ajudar no controle da diabetes, hipertensão arterial, entre outras.
A Banda Gástrica Ajustável representa cerca de 5% dos procedimentos de redução de estômago feitos no país e, apesar de não interferir nos hormônios que controlam a saciedade e a fome, faz com que os pacientes percam de 20% a 30% do seu peso inicial, o que também influi no controle de doenças, como a diabetes, por exemplo.
O procedimento se dá com a instalação de um anel de silicone inflável ao redor do estômago, que aperta mais ou menos o órgão, regulando a quantidade de comida que o estômago comporta.
Já a Gastrectomia Vertical consiste na transformação do estômago em um tubo, com capacidade de 50 a 100 mililitros. O procedimento, apesar de ser relativamente novo, tem trazido bons resultado no que se refere à perda de peso e o combate a doenças lipídicas (colesterol e triglicérides).
A técnica chamada Duodenal Switch se dá pela associação entre a gastrectomia vertical e o desvio estomacal, resultando na retirada de 85% do estômago, sem fazer quaisquer outras alterações na anatomia basca do órgão, mantendo a sua fisiologia de esvaziamento.
Esse desvio estomacal é responsável pela redução de nutrientes pelo estômago, o que ocasiona o emagrecimento. A técnica foi criada no final da década de 1970 e ainda corresponde a cerca de 5% das cirurgias feitas com esses fins.
Além de técnica de emagrecimento, o balão intragástrico é conhecido também como uma terapia auxiliar não cirúrgica que prepara o corpo do paciente para a execução das cirurgias estomacais, embora este possa ser inserido sem a intenção de uma cirurgia após a retirada do balão.
O procedimento realizado através de uma endoscopia se tatá na inserção de um balão de silicone que diminui a capacidade gástrica. O balão é preenchido com 500 ml do líquido azul de metileno, que, em caso de vazamento ou rompimento, será expelido na cor azul pela urina.
O período médio de uso do balão é de cerca de seis meses, sendo indicado para pessoas com sobrepeso ou no pré-operatório para pacientes com superobesidade que posteriormente se submeteram a outras cirurgias para a redução do estômago (IMC acima de 50 kg/m2).
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