10/01/2013
Por favor, traga 2012 de volta e leve as contas com você!
O ano mal começou e já evitamos com todas as nossas forças o moço que cuida da portaria e nos entrega as correspondências, temendo a avalanche de contas que acompanha a virada do ano: IPTU, IPVA, matricular escolar, material, seguro do carro, imposto de renda e etc, etc, etc. No entanto, se perder nas contas de início de ano não é se quer remotamente justificável, uma vez que, se tratando de uma rotina na vida dos brasileiros, basta que cada um planeje suas finanças e abrace o mês de janeiro como um mal necessário.Os compromissos financeiros deste período podem deglutir até 50% do faturamento mensal e, levando em conta que muita gente sai de férias nessa época, o salário no mês de janeiros pode vir reduzido. Por isso, não seguir a dica de ouro pode significar se atolar em dívidas com cartões de crédito e cheques especiais que, como todos sabem, têm taxas de juros exorbitantes.
O melhor caminho para evitar que os cabelos sejam prematuramente arrancados é, em essência, seguir à risca esses dois conselhos: planejamento e disciplina.
Claro que todos sonham e acham que merecem as férias mais caras que o dinheiro pode pagar após um árduo ano de trabalho, no entanto, se uma reserva financeira não foi construída ao longo do ano para pagar as dívidas de janeiro, o aconselhável é que os trabalhadores registrados usem suas bonificações de fim de ano para este fim e passem o natal e o ano novo de forma mais modesta: melhor passar o Natal e o ano novo no “lugar de sempre” e ter segurança financeira do que se descabelar no dia que segue as festividades do dia 31 de dezembro.
Esta medida não precisa ser adotada se você for uma pessoa disciplinada e contar que terá que pagar uma avalanche de contas no início de cada ano (o que obviamente será o caso, embora muitos ainda ajam surpresos diante da quantidade de correspondência contendo cobranças) e economizar de 5% a 10% do seu salário todos os meses do ano visando quitar essas dívidas.
Se você já está fortemente endividado, é hora de respirar fundo e colocar na ponta do papel tudo o que você gasta, o que ganha e o que pretende fazer para correr atrás do prejuízo, mas vale lembrar: seja realista, não invente valores e, principalmente, corte os gastos supérfluos. Use 2013 para colocar as suas finanças em ordem e comece a planejar para o próximo ano que, com certeza, trará a mesma quantidade de cobranças no início do ano.
Uma dica que cabe especialmente para os homens, é dividir as responsabilidades com a família na hora de pagar as contas. Procure abdicar a função de provedor supremo e conscientize a família dos gastos mensais de cada um. Esta medida, além de gerar empatia e consciência, ajuda a construir um senso de responsabilidade financeira nos mais jovens.
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